Dj
Um disc jockey (DJ), disco-jóquei ou discoterário, [1][2] é um artista que seleciona e reproduz as
mais diferentes composições, previamente gravadas ou produzidas na hora para um
determinado público alvo, trabalhando seu conteúdo e diversificando seu trabalho
em radiodifusão em frequência modulada (FM), pistas de dança de bailes, clubes, boates
e danceterias. [carece de fontes]
Disco-jóquei foi e é utilizado para descrever, primeiramente, a figura do locutor de rádio que
introduziam e tocavam discos de gramofone, posteriormente, o long play , mais tarde compact
disc laser (CD) e atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado
para DJ. [carece de fontes]
Hoje, diante dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de
público alvo, a lista de canções, o mio e o desenvolvimento da manipulação do som, há
diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem tocar
com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há também
aqueles que mixam sons e vídeos ( VJs ), mesclando seu conteúdo ao trabalho desenvolvido no
momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama de denominações para
classificar o termo DJ.
Técnicas e estilos
No rádio, os DJs contribuíram para a consolidação do movimento Rock and Roll a partir da
segunda metade dos anos 50, como a maior manifestação cultural da juventude do século XX;
nomes de artistas tão díspares como Elvis Presley e The Beatles, não teriam alcançado o
estrelato se não fosse o empenho dos DJs originais. Nessa mesma época começavam a surgir
os DJs jamaicanos, conhecidos como seletores, que inicialmente tocavam principalmente
discos estadunidenses de R&B nos sistemas de som, e faziam sucesso principalmente entre a
população menos privilegiada que não tinha condições de ter rádio ou toca-discos.
Com o advento da discoteca em meados dos anos 70, os DJs também ganharam fama fora do
rádio e foram para as pistas de dança. Nas pistas, os DJs que atuaram até o meio da década de
1990 utilizavam apenas discos de vinil em suas apresentações. Em que pese o fato de já
existirem CDs antes disso, não havia equipamentos que permitissem o sincronismo
da música entrante com a música em execução (ajuste do pitch para posterior mixagem). A
forma como esta ação de mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os
profissionais desta área.
Um DJ tem a percepção musical de saber quais composições possuem velocidades
(mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que uma alteração em um
ou dois por cento da velocidade permite com que o compasso das mesmas seja sincronizado e
mixado, e o público não consiga notar que uma faixa está acabando e outra está iniciando, pois
as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e velocidade.
DJs das décadas de 1980 e 1990 sincronizavam a composição mixada (entrante) regulando a
velocidade do prato do toca-discos, com o cuidado de fazer com que a agulha não escapasse
do sulco do vinil (que na prática faz com que a música "pule") e também com que
o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada com a velocidade muito alta ou
muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade era possível em toca-discos que possuem o
botão chamado pitch. O toca-discos mais famoso, nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2,
que até hoje é vendido e procurado por profissionais e amantes do vinil pela robustez e força
que o seu motor de tracção directa apresenta.
Após a popularização do CD, fabricantes como Pioneer, Technics e Numark desenvolveram
aparelhos do tipo CD player com recursos próprios para DJ. Conhecidos como CDJs, possuem
botões especiais para alteração de pitch, de retorno da faixa, de marcação de ponto
(efeito cue) e looping. O timbre da música passou a ser controlado (opcionalmente) por um
acionador específico, normalmente conhecido como Master Tempo. Com este recurso, mesmo
que a composição esteja extremamente acelerada (ou desacelerada), o timbre
da voz, teclados, guitarras etc. é mantido, driblando de certa forma a capacidade de percepção
do público, em notar que determinado som está tocando em velocidade diferente da normal.
Além disso, não há mais o risco de o disco pular, apesar de o cuidado em se limpar as mídias
de CD ser o mesmo, pois uma mancha em uma mídia óptica pode prejudicar e até interromper
a canção em execução. Outra facilidade destes equipamentos é marcar o ponto de início da
música (designado cue point). Assim, um DJ com um simples toque no botão pode retornar ao
ponto de partida poucos segundos antes de mixar a música sobre a que está sendo executada.
Atente-se aqui para o fato de que, além do talento musical obrigatório a um DJ em se
conhecer aproximadamente o tempo das composições que ele pretende mixar durante sua
apresentação, o mesmo também deve conhecer onde, quando e se uma composição ou
determinada versão desta possui uma região (geralmente sem vocal, com batidas secas e
pouco ou nenhum aparecimento de guitarras e teclados) popularmente conhecida como
quebrada, onde é possível entrar a próxima composição sem que o resultado fique confuso
(com dois vocais de canções diferentes "falando" ao mesmo tempo, por exemplo). Este
capricho é obrigatório para profissionais que fazem mixagens ao vivo, tanto com vinil quanto
com CDs..
Compactos
As versões das canções que um DJ utiliza não são, geralmente, as mesmas versões que
normalmente se ouve em videoclipes ou estações de rádio. Para cada nova canção que é
lançada no mercado, desde a década de 1970, a gravadora lança um disco (ou CD) específico,
denominado compacto, para aquela canção. No caso do vinil, um compacto também pode ser
de sete polegadas, dez polegadas ou doze polegadas. Em CD, este é conhecido como 5 (cinco)
polegadas. Um compacto é um vinil ou CD que possui uma mesma canção em várias versões,
produzidas especialmente para mixagens ou amantes de versões alternativas. Enquanto uma
versão normal de canção possui normalmente de três a quatro minutos de duração, uma
versão de compacto pode durar até quinze minutos, com grandes introduções, quebradas,
edições, reprises de vocal etc. Estas versões alteradas também são conhecidas como
remixagens, versões 12, versões club, versões estendidas e dub. Um compacto também pode
conter versões instrumentais e a cappella. Enquanto um álbum de coletânea de determinado
artista pode possuir um nome qualquer, um compacto sempre tem o nome da canção que
nele está gravada, mesmo que o disco tenha apenas uma versão da canção que o nomeia.
Composição digital
Já no fim do século XX, com a popularização do formato MPEG-1 layer 3 (popularmente
conhecido como MP3) para canções digitais, de programas de compartilhamento de
arquivos como o Napster e o surgimento de programas de edição musical, surgiu uma nova
casta de editores musicais autodenominados DJs. Apesar de estes possuírem, às vezes, até
certo talento para música, pois precisam alterar uma faixa para mixar na anterior, têm seu
trabalho extremamente facilitado e, portanto, não são bem vistos por profissionais que
executam seu trabalho ao vivo em clubes, casas, discotecas e eventos.
A mixagem em computador é feita de forma caseira, e não há o julgamento do público ao
trabalho sendo feito ao vivo. O que o público irá ouvir é uma mixagem feita em estúdio e já
gravada. Caso uma canção seja alterada e mixada com a anterior, mas o resultado não seja o
esperado pelo editor (timbres, batidas ou compassos dessincronizados, por exemplo), a ação
de mixagem pode ser desfeita e refeita quantas vezes forem necessárias. Assim, o resultado
final é uma mixagem tão perfeita quanto artificial.
Porém, grandes DJs também fazem uso destes programas para criação de sequências de
múltiplas canções denominadas megamixes , de participações de curta duração em programas
de rádio e até mesmo de novas versões dessas canções, que não existam em seus respectivos
compactos.
Existem, hoje em dia, softwares capazes de simular na tela de um computador dois toca-discos
ou cdjs e um mixer, com inúmeros recursos iguais ou até superiores aos melhores
equipamentos. Além de alguns poderem ser baixados gratuitamente pela internet,
esses softwares estão se popularizando por serem uma alternativa a quem deseja discotecar e
não pode investir muito.
dJDidi
Djdidi O Repórter
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