Claudinho &; Buchecha foi uma famosa dupla de funk brasileira. A dupla, formada.
pelos cantores Cláudio Rodrigues de Mattos (Claudinho), e Claucirlei Jovêncio de Sousa
(Buchecha) , foi premiada pela ABPD com dois Disco de Platina Triplo pelos
álbuns Claudinho & Buchecha e A Forma, e também com disco de Platina Duplo pelo
álbum Só Love, lançado em 1998.
irmãos. Participavam de bailes funk e venceram um concurso de rap no bairro em que
moravam. Em 1992, quando Claudinho convenceu Buchecha a participar de um concurso de
rap no Clube Mauá em São Gonçalo. Os dois ganharam o concurso, com o Rap da Bandeira
Branca; mas pararam por aí e três anos depois, ainda por insistência de Claudinho, a dupla
participou e venceu mais um festival, dessa vez a música foi o do Salgueiro, que virou
febre nas rádios e bailes cariocas. Tiveram uma carreira batalhada mas o sucesso deles foi
inevitável e hoje em dia são considerados por muita gente os reis do funk melody. As músicas
eram compostas na maioria por Buchecha, mas Claudinho também compunha. Bastava
aparecer uma inspiração, que eles se trancavam no quarto e a música surgia. As coreografias
eram criadas pelos dois. Tinham o hábito de rezar antes de entrar no palco e após os shows
atendiam carinhosamente o público, dando autógrafos e tirando fotos. Para eles o que não
podia faltar em cada show era calor humano. Com o sucesso, saíram de São Gonçalo e vieram
morar na Ilha do Governador, de onde não saíram.
No ritmo de um disco por ano, a dupla Claudinho e Buchecha, ganhou fama nacional
em 1996 com a música Conquista; (Sabe / tchu ru ru / estou louco pra te ver / oh yes) que
passou a ser fixa em todos os shows, e em 1997 com Quero Te Encontrar. Eles driblaram as
armadilhas do sucesso rápido e se firmaram como cantores pop, acumulando sucessos do
calibre de Nosso Sonho, Xereta e &Só Love. Claudinho conta que no início da carreira eles
tinham ritmo mas não tinham afinação: Aprendemos a ter noção de palco e campo
harmônico tocando em banda. O sucesso foi tanto que a dupla não parou mais. Considerada
os cantores de maior sucesso na história do funk melody, em 1996, o primeiro disco que
levava o nome da dupla que vendeu mais de 1,2 milhões de cópias. E com esse sucesso a dupla
viajou para o Japão, Portugal, Argentina, Estados Unidos, entre outros. A dupla foi mania
nacional, os sucessos Conquista Nosso Sonho arrebataram o país junto com suas
coreografias.
1996–01: Claudinho & Buchecha, A Forma, Só Love e Destino
No disco A Forma de 1997, Claudinho & Buchecha mostraram que ficariam marcados na
história da música popular brasileira. Trazendo como carro-chefe o mega sucesso, Quero Te
Encontrar, o álbum vendeu 1 milhão e meio de cópias. Eles receberam também o prêmio de
revelação no VMB da MTV Brasil, neste mesmo ano. Em 1998, veio Só Love, um outro grande
sucesso da dupla. A música que dava o nome do álbum foi uma das mais tocadas naquele ano
e conquistou os fãs, Enquanto eu Viver também se eternizaram neste disco que
vendeu cerca de 900 mil cópias. Com este álbum, as coisas mudaram um pouco. A dupla
amadureceu, e era preciso que o trabalho acompanhasse tal crescimento. O tradicional DJ dos
bailes deu lugar a uma banda. Em 1999, lançaram um disco ao vivo, onde relembraram os
grandes sucessos da carreira e a única musica inédita do disco estourou, era Coisa de
Cinema. Mas em 2000, com o lançamento de Destino mostraram todo o processo de
mudança, amadurecimento e investimento que foi feito pela dupla. Para gravar Destino, a
dupla passou dois meses em estúdio o que deu mais oportunidade para que fossem
trabalhados aspectos que antes deixavam um pouco a desejar. Outro destaque merecido para
o disco, foi quando começaram a dar um espaço para algumas músicas que contestavam
certos pontos da sociedade. Feiticeira, por exemplo, fala sobre discriminação. A personagem
da música é uma menina da favela, de pele cor de cera e cabelo alisado com henê. O carro-
chefe do disco era a descompromissada música Berreco que contava a história de um
homem traído pela esposa e fez relativo sucesso. A dupla também fez algumas regravações,
uma em cada álbum. Tempos Modernos; de Lulu Santos no primeiro disco, Uma Noite E
Meia de Marina Lima no segundo, depois Lilás, de Djavan, Lindo Balão Azul de Guilherme
Arantes e Carro Velho de Ivete Sangalo no disco ao vivo. Eles mesmos também foram
regravados. No mesmo ano a dupla participa do álbum Soul Tim: Duetos, onde fazem
um dueto póstumo com o cantor Tim Maia (falecido em 1998), citado como uma das
influências da dupla.
Djdidi o Reporter
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