Na década de 1960, o prédio passou por reforma que o descaracterizou. Vários elementos decorativos foram destruídos, a plateia foi reduzida e placas de madeira encobriram camarotes, frisas e galerias laterais para transformá-lo em cinema.
Os sinais da decadência na década de 1960 levaram o Pedro II a mudar de proprietários. A Companhia Cervejaria Antarctica adquiriu a Companhia Cervejaria Paulista, antiga proprietária.“Caverna do Diabo” - Entre as décadas de 1950 e 70, o subsolo do teatro foi transformado em salão de bailes de carnaval. Fora do período carnavalesco, era transformado em sala de jogos. O local ficou conhecido como “Caverna do Diabo”.
Tombamento - Artistas, intelectuais, cidadãos e políticos realizaram campanhas pela preservação do prédio e pelo resgate de sua função cultural. No dia 7 de maio de 1982, os defensores conseguiram uma vitória: o prédio foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo).
Restauração - Em maio de 1991 teve início a primeira etapa de restauração e modernização do teatro. Em janeiro de 1993 começou a segunda etapa. Um concerto de música erudita em abril de 1994 arrecadou US$ 10 mil para a recuperação. Em 1996, o Theatro Pedro II foi reinaugurado.
Em 15 de julho de 1980 o Theatro Pedro II viveu sua tragédia com o incêndio que destruiu a cobertura, o forro do palco e grande parte do interior. O fogo comprometeu a estrutura.
A reforma durou cinco anos. O restauro das características arquitetônicas originais recuperaram o Pedro II e ampliaram suas funções, transformando-o no terceiro maior teatro de ópera do país em capacidade de público.
Djdidi de Todos os Tempos
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