
Em primeiro lugar é preciso compreender que deficiência não é sinônimo de invalidez ou incapacidade generalizada. Toda deficiência pode ser parcial, comprometendo apenas alguma função, sentido ou membro, permitindo um dia-a-dia, praticamente, normal ao portador.

Essa visão distorcida e até desinformada da sociedade sobre o real potencial destas pessoas tem contribuído, ao longo do tempo, para a sustentação de um preconceito descabido agravado pela falta de iniciativa na promoção de adaptações estruturais e de processos, privando o total exercício da cidadania a um grupo de mais de 45 milhões de pessoas, atualmente, no Brasil, dos quais 29% são de deficientes físicos.


O país é reconhecido por ter a melhor legislação para deficientes das Américas, porém, é na sua aplicação que residem os maiores problemas. A Constituição Federal garante o tratamento igualitário entre os cidadãos, mas, na prática, são comuns os atos discriminatórios e preconceituosos que ferem a dignidade humana e, mesmo sendo tratados como crimes previstos no Código Penal Brasileiro, acabam sendo alvos de brechas na própria lei, diminuindo o medo da penalidade em casos reincidentes.
Reportagem Especial radio DIGIMIXX e seu repórter nota1000 Djdidi
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