
6 dúvidas comuns sobre
montaria em touros
Você sabe qual é a
diferença das regras dos rodeios no Brasil e nos Estados Unidos? E qual é a
melhor raça de touro para a montaria? Todas essas dúvidas foram respondidas
pelos peões Edevaldo Ferreira e Ramon Rodrigues, que na última terça-feira
(2/2) participaram de uma conversa ao vivo, pelo Twitter e Facebook, com a
redação da Globo Rural. A dupla embarca este mês para os Estados Unidos, onde
vai disputar o milionário rodeio The RFD TV American.
Para quem não
conseguiu acompanhar a transmissão, mas quer saber mais curiosidades sobre o
mundo dos rodeios, preparamos esta lista com seis dúvidas comuns sobre a
prática.


1. Existe alguma
diferença entre os touros de montaria no Brasil e nos Estados Unidos?
Sim. A principal
diferença está na raça do animal e na forma que ele foi criado, influenciando
como ele se comporta na arena. Os touros de rodeio dos Estados Unidos são
criados especialmente para as competições, todos com base numa mesma linhagem
genética. Os cruzamentos são feitos entre filhos de touros de rodeio, com o
objetivo de criar animais cada vez mais preparados para o pulo.
No Brasil, esta
prática de cruzamento genético ainda não é utilizada em larga escala. Muitos
touros usados nas provas são animais criados para o abate que conseguiram
“escapar” e se tornar “atletas” por serem diferenciados na forma do pulo, no
porte e na força física.
Não. Nos rodeios, a
prioridade é escolher os melhores animais, independentemente da raça. Por mais
que este seja um fator importante, ele nem sempre influi na qualidade do
animal. Existem casos de touros de linhagens famosas que crescem sem as
características necessárias para os rodeios. Da mesma forma, há muitos touros
“vira-latas” com habilidades para vencer os melhores peões.
Sim. Muitos peões têm
de passar por um tempo de adaptação antes de competir em outros países ou em
tipos de animais diferentes do que estão acostumados. O tipo de pulo, a
velocidade, o tamanho do touro e até mesmo sua pelagem influem no desempenho de
quem está montando.
Sim. Em ambos os
casos, por exemplo, a espora não pode ferir o animal, e caso isso aconteça o
peão fica sujeito à desclassificação. Além disso, há outras regras idênticas,
como a exigência de um padrão de vestimentas entre todos os competidores.
Não. O peão depende
apenas de si mesmo, e não faz parte de nenhum time ou clube com obrigações
mensais de pagar salário. Para seu sustento, os competidores costumam manter-se
com o dinheiro de premiações e de patrocinadores.






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